Após três anos de interregno, devido à pandemia, sai hoje novamente à rua a Romaria Infantojuvenil da Zona Oriental do Concelho da Ribeira Grande, que já vai na sua 11.ª edição. O objetivo é potenciar a valorização e a transmissão cultural aos mais novos, incutindo o interesse e o conhecimento acerca dos simbolismos, da oração e dos cânticos dos romeiros de São Miguel, que se encontram em comemoração pelos 500 anos de tradição.
Paulo Bulhões, coordenador técnico-pedagógico do CATL – Centro MultiAtividades, pólo da Maia, adianta que se assiste, este ano, a um “período de viragem”, depois de uma paragem de três anos.
E é por isso que o número de participantes será muito menor nesta edição, cerca de 40, ao invés das mais de 100 de anos anteriores. Segundo o responsável, a organização sentiu, por parte de vários pais, “não falta de interesse”, mas “alguma estranheza sobre aquilo que poderia ser feito”. Contudo, e apesar de haver menos crianças a participar, Paulo Bulhões garante que as romarias infantojuvenis não deixarão de acontecer e que a tradição se vai manter.
No entanto, assume que, enquanto responsável pelos CATL e pedagogo, preocupa-o a superproteção dos pais.
Esta é uma iniciativa do CATL – Centro MultiAtividades, pólo da Maia, Lomba da Maia e Ribeira Funda, São Brás, Porto Formoso, Fenais da Ajuda e Santa Casa da Misericórdia do Divino Espírito Santo da Maia.
Participam nas romarias crianças dos 3 aos 14 anos de idade. A recolha das crianças e jovens acontece às 14h00; às 15h há o encontro e saída da Igreja de São Brás e 45 minutos pois dá-se o encontro de famílias na Maia. Pelas 16h30 acontece a oração na Igreja da Maia e, pelas 18h00, celebra-se a Eucaristia na Igreja de Nossa Senhora das Dores (Lombinha da Maia).
Fonte: Rádio Atlântida