O representante da República para a Região Autónoma dos Açores referiu, esta quinta-feira, que apesar de este último ano ter sido “difícil” devido à pandemia, é tempo de os Açores, Portugal e a Europa se unirem e enfrentarem os “desafios da sociedade”.
Pedro Catarino discursava, esta manhã, na Praça Velha, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, em pleno Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Durante a cerimónia, foram hasteadas as bandeiras Nacional, da Região e da União Europeia, ao som dos respetivos hinos, interpretados pelo coro Padre Tomás de Borba, da Academia Musical da Ilha Terceira, sendo que o hino da Europa foi entoado pela primeira vez. Na ocasião o representante da República para os Açores disse esperar que estes inspirem todos para que, “num espírito de unidade, cooperação e respeito mútuo”, possam unir esforços “para construir um mundo melhor”.
O responsável frisou, ainda, que “é tempo de reconstrução, de assumirmos as lições do passado para que o futuro nunca mais nos encontre impreparados e sem os meios essenciais para enfrentarmos novos desafios”. Disse, também, que é “tempo de pensarmos nos mais desfavorecidos e carenciados que mais sofreram com a pandemia. Mas ninguém ficou imune. Fomos todos atingidos”.
“Vivemos num mundo em que dependemos uns dos outros. Ninguém vive isolado. Mesmo quando habitamos ilhas no meio do oceano. A nossa sorte depende da sorte de todos”, referiu Pedro Catarino.
O representante da República para os Açores defende que é “tempo, portanto, para nos unirmos, unir os nossos esforços e fazê-lo em benefício de todos. O que quer dizer, em nosso próprio benefício”, salientando que “Portugal, a sua Região Autónoma dos Açores e a Europa, são os faróis de esperança que nos devem guiar e orientar as nossas ações”.
Pedro Catarino terminou a sua intervenção exprimindo a todos os açorianos, aqui e na diáspora, “votos que o futuro lhes reserve as maiores felicidades e boa saúde”.
Fonte: Rádio Atlântida