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Cuidar, respeitar e ter atenção ao diagnóstico precoce. São os principais alertas que a presidente da Associação Alzheimer Açores (ALZA) faz em pleno Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer.
Berta Couto frisa que apesar de estarem doentes, estes não deixaram de ser pessoas.
Por outro lado, a responsável não esconde a satisfação de ver concretizada uma aspiração de há muito tempo: uma nova sede para a associação. A ALZA tem um novo edifício, cedido pela Vice-Presidência do Governo Regional dos Açores, que tem a capacidade para mais 10 clientes, ou seja, a sua lotação máxima passará a abranger cerca de 30 utentes.
Segundo Berta Couto, o próximo passo será um centro de noite.
Ainda a funcionar na atual sede, em Ponta Delgada, a associação dispõe de uma equipa técnica e vários serviços, tais como: estimulação cognitiva e motora; artes plásticas, atividades socioculturais, estimulação à autonomia; apoio familiar, bem como psicológico.
A presidente da ALZA lamenta que nos Açores não haja indicadores ou um estudo com o número de doentes, na Região, com a doença de Alzheimer.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que mais de 55 milhões de pessoas em todo mundo sofrem de demência, sendo a doença de Alzheimer a forma mais comum. Representa 60 a 70% dos casos de demência, ou seja, afeta cerca de 30 milhões de pessoas.
A doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.
Fonte: Rádio Atlântida