Os jovens foram os mais afetados pela Covid-19 e por esta razão a União Europeia considerou 2022 como o Ano Europeu da Juventude, como forma de colmatar essa situação.
Segundo um eurobarómetro, realizado em 2021 pela Comissão Europeia, a pandemia teve impactos negativos nos jovens, tanto ao nível da saúde mental, quer das aprendizagens e emprego.
A informação foi avançada pelo coordenador em Portugal do Ano Europeu da Juventude, que falava, à Atlântida, no âmbito das iniciativas, que estão a ser levadas a cabo pelo Instituto Português do Desporto e Juventude em Portugal.
Carlos Pereira adianta, também, que os jovens mostraram grande preocupação com as alterações climáticas e com o ambiente, “mais nas regiões portuguesas do que em relação à média europeia”.
Neste sentido, durante, este ano, foram desenvolvidas pela Europa várias atividades dedicadas à juventude. Em Portugal foram cerca de 300 as ações, sendo que o primeiro semestre de 2022 foi direcionado para dar visibilidade aos objetivos do Ano Europeu da Juventude e o segundo para que este ano deixe um legado. Neste momento, estão a decorrer as candidaturas, a nível nacional e regional, para as iniciativas “Prémio Criarte”, “Prémio Europa para ti” e “Prémio Investigação sobre a Juventude”.
No que toca ao “Prémio Criarte”, os interessados podem abordar temas como os valores europeus, solidariedade com a Ucrânia, literacia mediática e desinformação, economia e finanças ou ainda investigação e inovação. A cada região de Portugal serão atribuídos dois prémios: um dos 12 aos 17 anos e outro dos 18 aos 25 anos, no valor de 400 euros cada um dos dois concursos, mais um voucher Pousadas de Juventude para duas pessoas.
Quanto ao “Europa para ti” deve, entre outros objetivos, promover o reconhecimento da importância da transição verde e digital e de outras políticas da União Europeia relevantes em prol da juventude; promover oportunidades disponíveis para jovens e distinguir a qualidade da intervenção associativa jovem, premiando projetos inovadores e com impacto relevante e duradouro nos jovens.
Relativamente ao “Prémio Investigação sobre a Juventude”, podem concorrer a este cidadãos de qualquer nacionalidade, com idade até aos 30 anos (inclusive). Os trabalhos podem ser efetuados em grupo ou individualmente. Podem ser abordadas, por exemplo, as seguintes áreas: saúde, bem-estar e desporto; democracia, participação e associativismo; educação, ciência, cultura e inclusão; inovação, transformação digital, ambiente e território; emancipação jovem: trabalho digno e habitação; políticas locais e nacionais de juventude e governação multinível; e trabalho com e para jovens, entre outros.
As candidaturas podem ser submetidas através do site do Ano Europeu da Juventude (https://anoeuropeujuventude.ipdj.gov.pt/iniciativas/), até 31 de dezembro.
Fonte: Rádio Atlântida