Workshops e uma exposição são algumas das novidades da Imprópria – Mostra de Cinema de Igualdade de Género que arranca hoje e prolonga-se até domingo, na ilha de São Miguel.
Helena Barros, da organização, em entrevista à Atlântida, referiu que querem continuar a desafiar o conservadorismo e chegar a mais públicos.
Os workshops são gratuitos, no entanto, necessitam de inscrição que pode ser feita através de email (mostra.impropria@gmail.com)
Outra das inovações desta 3.ª edição é o facto de a Imprópria ter descentralizado a sua ação. Este ano, o Programa de Intervenção Social e Comunitária vai estar na ilha Terceira, na freguesia da Terra Chã, em novembro. Este programa, alinhado com a Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social, vai, também, estar novamente em quatro freguesias de São Miguel (Arrifes, Fenais da Ajuda, Rabo de Peixe e Água de Pau) para apresentar curtas-metragens relacionadas com a igualdade de género e dinamizar um debate em torno desta temática. Chegar a outras ilhas do arquipélago e levar este tema às escolas é uma das intenções da iniciativa.
Inserida nas comemorações do Dia Municipal para Igualdade de Género, que se assinalada dia 24 de outubro, a Imprópria vai apresentar uma longa e 22 curtas-metragens de um total de 1.300 candidaturas que foram recebendo ao longo deste ano, que se debruçam sobre temas como direitos humanos, orientação de desejo, violência de género, identidade sexual e de género.
‘O teu nome é’, de Pedro Patrício; ‘Samarah Cabral’, de Bruno Correia; ‘Self-Creation’, de Ewa Sztefka; e ‘Sandra’, de Empoder Arte e Susy Castro são algumas das curtas-metragens que vão ser exibidas. Destaque para o documentário do evento, intitulado ‘Tudo o que quisermos’, que fala sobre o trabalho que foi desenvolvido na programação de intervenção social e comunitária do ano passado. ‘Maria Luiza’ é o filme que vai ser apresentado no Teatro Micaelense.
Helena Barros revelou, também, que esta edição conta com mais um dia de programação, pelo facto de neste ano, o Dia Municipal para Igualdade de Género ser assinalado no domingo. Neste sentido, vão ter uma sessão extra, a decorrer às 17h00, no Teatro Micaelense, onde vai ser exibido ‘O oficio da Ilusão’, de Cláudia Varejão e ‘Ø ilha’, de Cláudia Varejão e Joana Castro e, ainda, uma conversa com a realizadora Cláudia Varejão com apresentação do projeto (A)MAR.
Por outro lado, na mostra vão ser homenageadas duas personalidades.
A Imprópria, organizada pela Associação Silêncio Sonoro, arranca hoje e termina domingo, em São Miguel.
Fonte: Rádio Atlântida