Mais de 20.000 açorianos sofrem de asma, o que se traduz em cerca de 7 a 10% da população. Segundo o médico alergologista Rodrigo Alves, estima-se que a prevalência desta doença nos Açores seja semelhante à média nacional, frisando que a asma brônquica tem um “impacto significativo” na qualidade de vida das pessoas e que pode mesmo por em risco a própria vida.
O especialista, que falava, à Atlântida, em pleno Dia Mundial da Asma, refere que qualquer pessoa pode desenvolver a doença, embora seja mais predominante nas crianças e jovens. Alerta, por isso, para os fatores de risco.
A asma brônquica surge por múltiplos fatores: genéticos e ambienciais que se prendem com os aeroalérgenos como os ácaros do pó, pólen, bolores, entre outros.
Quanto aos sintomas, como a falta de ar, tosse, cansaço excessivo, pieira, Rodrigo Alves chama a atenção que, perante estes, o utente deve procurar logo o seu médico.
“Tratamento da Asma para todos” foi o lema escolhido este ano para assinalar o dia, visto que ainda em muitos países não estão disponíveis as “ferramentas terapêuticas” para tratar estes doentes, sendo que elas existem.
Deste modo, e de acordo com Rodrigo Alves, “é importante fazer chegar e disponibilizar a todos um tratamento adequado para a asma que está disponível, mas que infelizmente não chega a todos os asmáticos, por enquanto”.
Fonte: Rádio Atlântida