Limitações na legibilidade do investimento impostas por restrições às atividades, burocracia associada aos processos de candidaturas e a demora na sua análise. Foram estes os três “fatores críticos” que foram enumerados por empresários açorianos à Confederação Portuguesa de Micro, Pequenas e Médias Empresas aquando da sua visita, à ilha de São Miguel, no final do ano passado.
Jorge Pisco, presidente daquela entidade, revelou que foi com base nas reuniões tidas com os mesmos, que entregaram ao secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública um conjunto de propostas, com a finalidade de apresentar melhores práticas e soluções eficazes para a realidade do arquipélago.
O responsável falava, à Atlântida, no âmbito da conferência que vai decorrer, amanhã, no Centro Natália Correia, na Fajã de Baixo, em Ponta Delgada, sobre “As micro, pequenas e médias empresas. Que apoios? Que instrumentos financeiros? Que incentivos?”.
O presidente daquela confederação adianta que, para além da sua intervenção, da do autarca da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, e do secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Duarte Freitas, haverá uma mesa redonda.
O encontro, que acontece a partir das 15h00, é aberto a todos os empresários e população em geral. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através de um link específico para o efeito (https://pontadelgada.city/pdlconferenciaempresas).
Jorge Pisco refere, ainda, que a Confederação Portuguesa de Micro, Pequenas e Médias Empresas vai estar durante esta semana nas ilhas de São Miguel, Pico e Faial para se reunir com associações empresariais de forma a se inteirarem das suas preocupações.
Fonte: Rádio Atlântida