O Azores Rallye arranca hoje e prolonga-se até sábado, na ilha de São Miguel, depois de não se ter realizado o ano passado, devido à pandemia. Inversão da ordem das etapas, a não realização da ‘PDL Stage’ (prova citadina) e controlo da entrada com bilhete pago na Super Especial Grupo Marques são algumas das novidades deste ano.
Rui Moniz, presidente do Grupo Desportivo Comercial (GDC), revelou, à Atlântida, quais as alterações nas provas.
O responsável refere que estas mudanças surgem devido a recomendações da Federação Internacional do Automóvel (FIA) de modo a que a primeira etapa seja mais longa e a segunda mais curta, permitindo que o rallye termine mais cedo. Por outro lado, o facto de alterar a configuração desta prova, faz com que seja uma novidade e “coloca as equipas num pé de igualdade em termos competitivos”.
A 55.ª edição conta com 43 inscritos nas provas pontuáveis para o ERC – Campeonato Europeu de Rallyes, o Campeonato dos Açores de Rallyes e o Troféu de Rallyes de Terra dos Açores, revelando que este ano houve um incremento na participação de pilotos açorianos. Dani Sordo é o cabeça de cartaz do Azores Rallye. Alexey Lukianuk, Andreas Mikkelsen e Ricardo Moura são outros pilotos a marcar presença nesta edição.
Relativamente ao controlo de entrada na Super Especial Grupo Marques, Rui Moniz explica a razão que leva a que esta seja paga.
Os custos do rallye pass e do rallye pass – grupo varia entre os 40 e os 120 euros, dependendo de ser sócio e não sócio. Contudo, Rui Moniz sublinhou que o Azores Rallye é “livre e gratuito para todos os espetadores”.
No que toca à não realização da ‘PDL Stage’, o presidente do GDC diz que esta prova promove o ajuntamento. Nesta edição o público, também, não vai poder entrar no parque de assistência, no entanto, a Azores Rallye TV vai transmitir o trabalho realizado naquele parque.
O responsável apelou a todos os amantes da modalidade que cumpram todas as recomendações da organização, nomeadamente o uso de máscara, o distanciamento social, lavar recorrentemente as mãos e evitar o toque desnecessário.
Esta é também uma prova com certificação ambiental e, por isso, Rui Moniz alertou os espetadores para que coloquem os resíduos que produzirem nos ecopontos que estarão distribuídos nas provas, bem como preservarem a flora endémica “contribuindo para que o Azores Rallye seja ainda mais verde do que aquilo que já é”.
Fonte: Rádio Atlântida