Todas as crianças têm direito de brincar e ter tempo livre. Apesar de esta garantia estar expressa na Declaração Universal dos Direitos da Criança, da Organização das Nações Unidas (ONU), na prática nem sempre acontece. Isso mesmo lamenta o professor Paulo Bulhões.
O responsável falava, à Atlântida, a propósito do III seminário sobre “Direito ao Tempo Livre, Lazer e Cultura na infância e juventude”, que decorre em novembro, no concelho da Ribeira Grande.
Segundo um dos organizadores do evento, para os profissionais da área, que trabalham diariamente com crianças, a gestão do tempo constitui uma preocupação. No entanto frisa que “o tempo livre não se faz de atividades extremamente estruturadas e coagidas”, pois a criança deve ter a “liberdade de escolha” das suas atividades.
Por outro lado, Paulo Bulhões lamenta que haja também muitos profissionais que não respeitam e “não valorizam” o tempo livre da criança, na “construção de um sucesso educativo”.
Com este seminário, pretende-se discutir e refletir sobre a importância da brincadeira e da ludicidade nas aprendizagens das crianças e jovens.
Este ano e como novidade, o seminário terá a duração de dois dias e, portanto, mais convidados e mais painéis. Por outro lado, haverá, nesta edição, uma parte mais prática com a dinamização de vários workshops que vão abordar diversos temas como a dança, robótica, música e expressão plástica.
“A influência dos CATL na cultura da(s) família(s)”; “Influência(s) da cultura na educação das crianças e jovens” e “Diversidade, diferença e inclusão” são algumas das temáticas que vão em estar em cima da mesa.
O III seminário sobre “Direito ao Tempo Livre, Lazer e Cultura na infância e juventude” decorre nos dias 15 e 16 de novembro, no Teatro Ribeiragrandense, no concelho da Ribeira Grande.
Fonte: Rádio Atlântida