O secretário regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, Duarte Freitas, visitou hoje uma turma na Escola Profissional das Capelas, onde constatou o empenho e envolvimento dos formandos que já estão a frequentar um curso ao abrigo do programa PROSA.QUALIFICA, medida destinada a melhorar as qualificações e a empregabilidade dos desempregados ocupados.
“O Governo Regional definiu a formação e qualificação dos açorianos como prioridade estratégica, contribuindo para evitar a perpetuação dos programas ocupacionais, com o reforço de competências e a criação de mais emprego”, afirmou Duarte Freitas.
“Nesse sentido, decidimos proceder a um ajustamento de medidas, criando, por exemplo, o PROSA.QUALIFICA, com o objetivo de focá-lo nas pessoas, visando auxiliar os públicos mais frágeis, incorporando uma componente de formação, para melhorar as suas condições de empregabilidade. Algo há muito reclamado por todos”, frisou o secretário regional, acrescentando que nesta fase, que considerou ser de transição, “haverá lugar a um ajustamento de medidas, de acordo com a evolução da recuperação económica”.
Para o governante, trata-se de uma estratégia que está em desenvolvimento e que se vai consolidar nos próximos meses para evitar que os açorianos em medidas ocupacionais continuem a passar de programa em programa, sem qualquer acréscimo em termos de qualificações, ou novas competências.
Considerando a primeira fase do PROSA.QUALIFICA, com colocações desde janeiro passado, estão já 174 pessoas em formação, 122 presencialmente e 52 online, abrangendo açorianos de todas as ilhas dos Açores.
Manutenção hoteleira, quartos/andares e receção AL (Alojamento Local), são os três cursos que estão a ser ministrados, tendo sido definidos com base nas necessidades do mercado de trabalho, preferências, escolaridade e perfil das pessoas ocupadas, entre outros critérios de seleção.
O Governo dos Açores está a criar condições para promover a aproximação entre os desempregados com menor empregabilidade e potenciais empregadores com a finalidade de, numa fase mais avançada, colocar em entidades privadas as pessoas que agora estão a adquirir melhores competências.
Esta intenção visa facilitar, em contexto real de trabalho e durante um período pré-determinado, a observação, por parte das entidades, das competências adquiridas no âmbito da formação, para possível contratação.
Em vez de insistir na sequencialidade dos programas ocupacionais, que são a continuidade da precariedade, o Governo dos Açores, pretende reforçar a formação e a qualificação, como já está a fazê-lo, tornando-a acessível a todos os trabalhadores ou desempregados.
“Por outro lado, queremos apoiar os açorianos na sua integração no mercado de trabalho através das medidas de apoio à contratação, considerando, também, o contexto atual desafiante”, sustentou o secretário regional.
“Daremos a mão a quem tem poucas condições de aceder ao mercado normal de trabalho. Não deixaremos ninguém para traz. Mas tudo faremos para libertar os que tem condições – ou podem adquirir condições – de empregabilidade da prisão dos programas ocupacionais.”, sublinhou ainda Duarte Freitas.
“Os programas ocupacionais, fazem sentido para públicos frágeis e em situações de crise económica, mas não são solução estrutural para o desemprego”, concluiu Duarte Freitas, assegurando que o Governo Regional vai continuar a trabalhar e a concentrar esforços tendo em vista colmatar todas as situações de desfavorecimento perante o mercado de trabalho.
Fonte: Governo dos Açores