O pico da gripe sazonal aproxima-se e o número de casos de infeções respiratórias está a aumentar, bem como o fluxo nos serviços de urgências e, consequentemente, os internamentos. Pedro Paes, diretor regional da Saúde, revela que há uma panóplia de vírus a circular na região. Influenza B, Vírus Sincicial Respiratório (RSV), Adenovírus, Rinovírus, SARS-CoV-2 (COVID-19) e coinfeções por outros vírus respiratórios são alguns exemplos.
Tanto o Natal como o Carnaval, alturas com mais aglomerados de pessoas em espaços públicos, potenciam a propagação dos vírus. Segundo o responsável, este crescimento está a ser acompanhado nos laboratórios e nos hospitais e “não se observa nada de anormal, em comparação com anos anteriores, em períodos homólogos”.
À Atlântida, o responsável alerta ainda que, aspetos como a faixa etária, doenças associadas e imunidade baixa podem “agravar” os efeitos da infeção no utente. Os sinais são transversais a uma infeção respiratória.
Nesse sentido, “havendo um aumento das infeções respiratórias na população, é também expetável que haja um ligeiro aumento nos internamentos”. Segundo Pedro Paes, “as unidades de saúde e os hospitais têm dado a resposta necessária, não obstante o facto de, por vezes, verificar-se um aumento no tempo de espera para o atendimento”. Ainda assim, “para já, não há relatório de situações anómalas ou necessidade de reforço de equipas fora do planeado”. Mas, alerta para que sejam tomadas todas as precauções necessárias.
No caso de situações não urgentes, o diretor regional da Saúde recomenda o contacto com a Linha de Saúde Açores “para o devido aconselhamento e respetivo encaminhamento para o local mais adequado, de forma a promover a melhor resposta possível e quebrar o fluxo de ida a um só serviço de urgência”.
Fonte: Rádio Atlântida