Injustiça e incompreensão. É assim que o vice-presidente do Hóquei Clube PDL, em hóquei em patins, Marco Cordeiro, vê o facto de duas outras organizações desportivas, que ameaçaram encerrar as suas modalidades, serem apoiadas com verbas provenientes da Marca Açores.
Segundo o responsável, “todos os clubes estão a sobreviver”. Dúvidas como, quais os requisitos a serem tidos em conta pela Secretaria Regional da Agricultura para que as equipas, de hóquei em patins do Marítimo e de futsal do Barbarense, que vão competir em 2024/2025 na II Divisão nacional, receberem um apoio extraordinário, em detrimento de outros clubes, ‘gritam’ e carecem de respostas.
Segundo a RTP Açores, os dois clubes foram excluídos dos critérios definidos pela Secretaria Regional do Turismo para a atribuição de apoios, no âmbito da promoção turística por via do desporto.
Marco Cordeiro, como porta-voz do Hóquei Clube PDL, “já enviou um e-mail” à tutela da Agricultura e aguarda “uma justificação”.
O responsável receia ainda que o seu clube possa vir a fechar o escalão sénior, uma vez que “alguns dos atletas já estão a ser aliciados com verbas para passarem para outra” organização desportiva, “que tem um fundo maneio completamente diferente e de uma origem duvidosa”.
De acordo com o vice-presidente do Hóquei Clube PDL, com base na reportagem da estação pública, ao citar Liberal Carreiro, dirigente do Marítimo, o apoio extraordinário atribuído, tanto as equipas de hóquei em patins do Marítimo e de futsal do Barbarense, será de 40 mil euros.
Fonte: Rádio Atlântida