A formação “Turismo Inclusivo nas Atividades Turísticas”, a decorrer de 4 a 15 de dezembro, em São Miguel, é uma aposta na acessibilidade, um “ponto crucial para a sustentabilidade do arquipélago dos Açores”.
A iniciativa tem como “objetivo capacitar os profissionais do setor turístico e transmitir conhecimentos e ferramentas que os preparem para acolher turistas com necessidades especiais”.
Rosa Costa, diretora regional do Turismo, em entrevista à Atlântida, refere ainda que as ilhas açorianas enfrentam alguns desafios se tornarem num destino totalmente acessível.
A “melhoria da acessibilidade nos alojamentos locais” e “na restauração”, “disponibilização de informação em formato braille ou audiodescrição”, bem como disponibilizar outras “ações de sensibilização” e proporcionar percursos pedestres que sejam inclusivos são algumas das medidas implementadas pelo Governo Regional, no âmbito do Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores (PEMTA), para tornar a região num destino cada vez inclusivo.
Isto porque, em Portugal, existe cerca de um milhão e 85 mil pessoas com deficiência ou incapacidade (visual, motora, mental, auditiva) e ainda 10,9 da população residente, com cinco ou mais anos, tem uma incapacidade.
Com o aumento da esperança média de vida, estima-se que em 2050 mais de 20 por cento da população mundial tenha 60 anos ou idade superior. Segundo Rosa Canto, esta é uma “oportunidade” para investir no setor do turismo e proporcionar acréscimo económico à região.
Esta é a primeira edição, promovida pela Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, através da Direção Regional do Turismo, em parceria com a Cresaçor. A formação terá 25 horas de duração, em horário laboral e é em formato presencial.
Fonte: Rádio Atlântida