Anualmente, são diagnosticados mais de mil casos de cancro na região. Os dados foram avançados, à Atlântida, pelo presidente do Centro Oncológico dos Açores (COA), que adianta que, de acordo com os últimos dados publicados em 2021, foram registados 1.012 casos.
Em pleno Dia Mundial do Cancro, João Macedo refere que a informação demonstra que, em termos globais, haverá um “aumento da incidência” desta patologia.
Cancro da mama, pulmão, colo e reto e próstata são as quatro principais doenças oncológicas registadas no arquipélago, tendo o responsável vincado que o cancro do pulmão é o que mais se destaca. Afirma, ainda, que se trata de uma “tendência muito parecida com o todo nacional e com o que é a realidade a nível europeu”.
Quanto à taxa de mortalidade, o presidente do COA diz que “tem havido uma tendência crescente do número total de óbitos por cancro”, frisando que é uma “tendência natural”. Adianta que, em 2022, houve um total de 677 óbitos por cancro, revelando que, em termos de percentagem, se registou uma diminuição entre 2021 (28%) e 2022 (25%).
Neste momento, há a decorrer na região quatro rastreios: o da mama; do colo e reto; o do útero e o da cavidade oral. Recorda que ainda este ano vai decorrer, nas ilhas de São Miguel e Terceira, o projeto-piloto do rastreio do cancro do pulmão.
João Macedo fala da adesão da população aos mesmos.
O presidente do COA deixa uma mensagem, afirmando que “o melhor cancro é aquele que nós não apanhamos”.
O Dia Mundial da Luta Contra o Cancro assinala-se hoje e tem como intuito desmistificar algumas das ideias pré-concebidas sobre o cancro e informar sobre os factos reais da doença.
Fonte: Rádio Atlântida