A revitalização económica, social e cultural de Ponta Delgada. É este o objetivo da nova medida da maior autarquia açoriana “PDL Convida”, apresentada, esta quinta-feira, e que estará em curso até maio.
Surge no âmbito do Fundo Municipal de Emergência Empresarial para apoiar dois dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19: a hotelaria/restauração/bares e a cultura.
O programa vai permitir que os mesmos possam “atuar e promover o incentivo ao consumo”.
Pedro Nascimento Cabral, presidente da autarquia, disse ainda esperar que, a partir de maio, “o turismo atinja valores e proporções mais elevados, fazendo com que o município não tenha que prolongar a medida”.
Esta é uma iniciativa que conta com a colaboração da Delegação Regional da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal nos Açores (AHRESP), da Associação de Hotelaria de Portugal na Região e da União Audiovisual nos Açores.
Cláudia Chaves, presidente da AHRESP no arquipélago, defendeu que esta medida deveria ser estendida a todas as ilhas e espera ver repetida no final do ano.
Ricardo Cabral, responsável pela União Audiovisual nos Açores, congratulou a iniciativa, mas quis esclarecer alguma confusão que tem sido criada entre artistas sobre os cachets.
Ricardo Cabral lançou ainda o repto aos restantes municípios micaelenses que, a seu ver, deveriam seguir o exemplo da autarquia de Ponta Delgada para que os espaços consigam, a seu tempo, pagar, por si próprios, os artistas, sem ter que pedir apoios.
Já Andreia Pavão, representante da Associação de Hotelaria de Portugal nos Açores, defendeu igualmente o prolongamento da medida.
Os empresários que se queiram inscrever na medida PDL Convida podem fazê-lo até 31 de maio. Até agora há seis hotéis inscritos, 15 restaurantes, cinco restaurantes-bar e um bar. Para cada empresário que se inscreva, a Câmara de Ponta Delgada, comparticipa com um valor de até 1.000 euros.
Fonte: Rádio Atlântida