A Arrisca – Associação Regional de Reabilitação e Integração Sociocultural dos Açores defende acordos plurianuais para a instituição.
Em declarações à Atlântida, Suzete Frias, diretora-geral da IPSS, discorda da atual legislação de financiamento na área da saúde e, por isso, vai propor, ao parlamento açoriano, uma proposta de alteração para que a instituição não passe mais por situações como a deste ano, em que ficou durante 10 meses sem receber transferências de verbas do Governo Regional.
O atraso nas transferências de verbas do executivo açoriano foi regularizado apenas em outubro. Uma situação que fez com que mais de 60 funcionários ficassem com subsídios de férias atrasados e que gerou “grande constrangimento em termos de tesouraria”.
Para fazer face a contratempos como este, Suzete Frias refere que cada vez mais a Arrisca tenta ter “outros fundos e stakeholders”. Assim, candidatou-se ao ‘prémio Galp’, sendo atribuído à instituição dois cartões com um plafond de 2.000€ cada.
A diretora-geral da Arrisca admite que 2024 foi um ano “complicado” e, nesse sentido, adianta que, para o próximo ano, preferem “reforçar com os vários parceiros e stakeholders” e não criar “nada de novo”.
Suzete Frias considera que “há respostas que podem ser potenciadas sem que se tenha que potenciar o dinheiro”, desde que haja uma “ação concertada e articulada” entre os vários parceiros.
Fonte: Rádio Atlântida