A Associação dos Consumidores da Região Açores (ACRA) registou, no ano passado, 140 novos processos. Os dados foram avançados por Mário Reis, secretário-geral daquela entidade, que afirma ser “um número bastante razoável”.
O responsável adianta que foi em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, onde surgiram mais novos processos (122), seguindo-se Angra do Heroísmo, na Terceira (17), e Horta, na ilha do Faial (1).
Revela, ainda, quais as reclamações que mais chegaram à associação.
Em véspera do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o secretário-geral da ACRA refere, também, à Atlântida, que foram concluídos e arquivados 79 processos.
Disciplinar o seu consumo; levar uma lista de compras de forma a evitar a compra de bens supérfluos; averiguar os produtos que estão fora do alcance de visão, pois, por vezes, existem produtos idênticos no topo das prateleiras com valores mais razoáveis são alguns dos conselhos que Mário Reis deixa aos consumidores.
Por outro lado, o responsável deixa um apelo às grandes superfícies para colocarem, distribuídas pelas mesmas, as máquinas que confirmam o preço dos bens. Assegura que tem chegado à ACRA algumas reclamações de que há um preço assinalado na estante e quando chegam ao caixa há outro. Afirma que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) no continente está a obrigar as superfícies comerciais a colocarem aquelas máquinas, referindo que na região a “Inspeção das Atividades Económicas não tem a mesma atitude”.
Quanto à atuação do Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de Consumo dos Açores (CIMARA) na região, o secretário-geral da ACRA faz balanço positivo.
Não haver, para já, custos processuais e celeridade em resolver as situações são as vantagens de se recorrer ao CIMARA.
O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor comemora-se amanhã e foi criado com o intuito de proteger e lembrar os mesmos. Serve, também, para recordar as empresas e lojas do compromisso de respeitar todas as leis que protegem os seus clientes.
Fonte: Rádio Atlântida