Segundo Cátia Nunes, responsável pela CPI local, “há uma clara violação da privacidade das pessoas, que são obrigadas a entregar as encomendas abertas, antes destas serem enviadas aos seus destinatários pelos CTT. Implicando ainda um natural atraso no funcionamento daquele serviço”, explica.
A social democrata acrescenta que o equipamento de Raio-X “já está instalado no Aeródromo há bastante tempo mas, segundo o que se sabe, ainda não terá certificação para funcionar. Continuamos assim com as malas e as encomendas a serem revistadas pela Polícia”, sublinha.
Cátia Nunes questiona igualmente o facto “da PSP ter algum tipo de mandato para o efeito, uma vez que verifica as encomendas e bagagens sem apresentar qualquer justificação” e pede responsabilidades “às autoridades competentes, e ao Governo Regional, que até à data não mostraram interesse em resolver o problema”, conclui.